Texto: Hebreus 3.7-19 Pr. Alexandrino
Recife
10-11-2013
Amada Igreja do Senhor Jesus Cristo!
A
descrença é um pecado terrível. Pois leva o ser humano a não crer em Deus. Olhe
o mundo a nossa volta! O mundo é descrente. A descrença é o que leva o homem ao
inferno. Por isso a Palavra de Deus nos adverte contra esse mal. Por quê?
Porque é possível ouvir a pregação da Palavra e não ser verdadeiramente
convertido; é possível fazer parte do rol dos membros, mas não fazer parte da Igreja de Cristo; é possível enganar
a nós mesmos achando que realmente servimos a Deus da nossa maneira.
O
texto da pregação nos adverte contra o pecado da descrença para não sermos
lançados no inferno. E por isso nesta noite é bom olharmos para o passado,
presente e o futuro. E avaliarmos à luz da Palavra de Deus como foi a nossa
vida, como está a nossa vida hoje e qual a perspectiva para o futuro. E como o
Senhor nos encoraja a viver para Ele.
Eu vos proclamo a Palavra de Deus no seguinte tema:
Tema: O Senhor Jesus Cristo nos Adverte Contra o Perigo da
Descrença
1.
Nos Fazendo Olhar Para o Passado
2.
Nos Fazendo Olhar Para o Presente
3.
Nos Fazendo Olhar para o Futuro
O Senhor Jesus Cristo nos Adverte Contra o Perigo da
Descrença
1.
Nos Fazendo Olhar Para o Passado (Hb 3.7-11)
Irmãos,
Hebreus 4.12 diz: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante
do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e
espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos
do coração”.
O
texto diz que esta Palavra é VIVA! Que esta palavra é EFICAZ! Por que esta
Palavra é viva e eficaz? Porque ela é a Palavra de Deus. Esta palavra que temos
em nossas mãos é a Palavra de Deus. A mesma palavra que Ele disse: haja luz e
houve luz! Ela não é uma palavra morta e sem poder. Ela é capaz da conceder
vida a quem estar morto. Esta Palavra também é EFICAZ! É eficaz para salvar
pecador das trevas.
Pois
ela é inspirada pelo Espírito Santo! Hebreus 3.7a diz: “Assim, pois, como diz o Espírito Santo”. E 2 Pedro 1.20-21 ainda
diz: “sabendo, primeiramente, isto: que
nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca
jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos
falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo”. É exatamente por
isso que o Espírito Santo faz uso da sua própria Palavra para advertir os
ouvintes que recebera a carta aos Hebreus e também a nós do perigo da
descrença. Ela não usa outra ferramenta, a não ser a sua própria Palavra que
Ele próprio inspirou. Esta palavra que é viva e eficaz e mais cortante do que
do que qualquer espada de dois gumes. De Gênesis a Apocalipse a Sagrada
Escritura é usada para advertir pecadores. E no texto da pregação não é
diferente.
Os
versos 7b-11 são citados do Salmo 95. O salmista do Salmo 95 faz um resumo do
êxodo do povo de Israel e mostra que os israelitas sempre mostraram descrença no
Senhor na caminhada pelo deserto. Permita-me mostrar a vocês a triste história
do êxodo de Israel. Eu falo triste porque realmente é uma história triste.
Irmãos,
o povo de Israel estava habitando no Egito, mas lá ele vivia em escravidão;
sofrendo com os maltratos dos egípcios; os israelitas eram forçados a
trabalharem de uma maneira desumana. Porém, o Senhor se lembrou de sua promessa
a Abraão e enviou Moisés para salvar o povo; Moisés fala a faraó e faraó
endurece o coração e não deixa o povo sair. Por disso, Deus castiga o Egito com
dez pragas. Que eventos maravilhosos da parte de Deus. Quem não gostaria de ver
com seus próprios olhos aqueles eventos? A água do rio transformada em sangue;
pedras em chamas caindo sobre todo Egito. Isso com certeza fortalecia ainda
mais a confiança no SENHOR. Pois o povo de Israel está vendo com seus próprios
olhos as obras maravilhosas do SENHOR. Você não ficaria?
Faraó
finalmente deixa o povo sair para adorar a Deus. No êxodo ou saída do Egito do
povo de Israel, Deus mesmo guiava o povo. Durante o dia com uma coluna de nuvem.
Durante a noite a coluna de nuvem ficava envolvida em fogo (Ex 13.21-22). Porém,
faraó persegue os israelitas com seu exército. Qual foi a atitude do povo? Foi
uma atitude de descrença no poder de Deus. Abram comigo em Êxodo 14.10-12 e
prestem atenção a reação do povo. O texto diz: “E, chegando Faraó, os filhos de Israel levantaram os olhos, e eis que
os egípcios vinham atrás deles, e temeram muito; então, os filhos de Israel
clamaram ao SENHOR. Disseram a Moisés: Será, por não haver sepulcros no Egito,
que nos tiraste de lá, para que morramos neste deserto? Por que nos trataste
assim, fazendo-nos sair do Egito? Não é isso o que te dissemos no Egito:
deixa-nos, para que sirvamos os egípcios? Pois melhor nos fora servir aos
egípcios do que morrermos no deserto”. O povo não crê no SENHOR e seu
poder. O povo não crê que o SENHOR tem poder para livrá-lo do perigo. Os
israelitas estão dizendo que é melhor estar vivendo como escravos no Egito. O
povo já esqueceu o que o SENHOR fez lá no Egito a alguns dias atrás; veja como
o povo é descrente no SENHOR. Eles preferem continuar vivendo no Egito como
escravo e adorando outros deuses.
Mas,
qual foi a atitude de Moisés? Êxodo 14.13-14 diz: “Moisés, porém, respondeu ao povo: Não temais; aquietai-vos e vede o
livramento do SENHOR que, hoje, vos fará; porque os egípcios, que hoje vedes,
nunca mais os tornareis a ver. O SENHOR pelejará por vós, e vós vos calareis”.
Como a reação de Moisés é totalmente diferente da reação do povo. As palavras
de Moisés são palavras de alguém que conhece o seu Deus e sabe o Ele que fará
para defendê-lo. O povo tinha que crer da mesma maneira que Moisés.
As
palavras de Moisés se mostraram verdadeiras imediatamente. Pois o Anjo do
Senhor que ia adiante do povo passou para atrás do povo em posição de batalha. A
coluna de fogo que iluminava o povo durante a noite também passou para trás
povo bloqueando a passagem dos egípcios. Então, o Senhor de uma maneira
milagrosa abriu o mar vermelho. O povo começou a passar pelo meio do Mar
vermelho a pés enxutos. Os israelitas podiam olhar para os lados e verem as imensas
muralhas de águas fazendo um corredor imenso. Enquanto isso o Anjo do Senhor e
coluna de fogo continuavam impedindo o avanço dos egípcios. Quando o último
israelita passou pelo Mar Vermelho, e isso pode ter demorado alguns dias, o
Anjo do Senhor foi para a frente dos israelitas para continuar guiando-os e a
coluna de fogo voltou para cima de Israel e se transformou em uma coluna de
nuvem protegendo os israelitas do calor do sol.
Os
egípcios em sua incredulidade começaram novamente a perseguição aos israelitas.
Então, o SENHOR dos exércitos ordena que Moisés estenda as mãos para o mar
quando os egípcios estavam atravessando e imediatamente o Mar Vermelho voltou
ao seu lugar e os egípcios foram mortos. Tudo isso os israelitas viram com seus
próprios olhos. Viram quão grandioso é o poder de Deus. O que você faria se
estivesse lá? Com certeza era para os israelitas nunca mais duvidar do poder do
seu Deus.
Porém,
depois de três dias de caminhada pelo deserto o povo começa a murmurar contra o
Senhor por falta de água. Deus, porém, purifica as águas amargas de Mara em
águas doces.
Quinze
dias depois o povo murmura contra o Senhor por falta de comida. Deus dá o maná
e codornizes. Deus também ordena que no sétimo dia ninguém deveria colher o maná.
Porque é o dia de descanso. Mas, muitos desobedecem e saíram para colher o
maná. Em seguida Deus livra os israelitas dos amalequitas.
Irmãos,
quando estamos ouvindo tudo causa até indignação de nossa parte contra Israel.
Pois o SENHOR fez tantos milagres e mesmo assim o povo continua a murmurar
mostrando falta de confiança e fé no SENHOR Deus.
Irmãos,
o em seguida o Senhor dá os Dez Mandamentos ao povo e o povo respondeu fazendo
um bezerro de ouro. Depois deste fato terrível, o povo instruído na lei do
Senhor parte do monte Sinai.
Bem
o povo não partiu do monte Sinai começou a murmurar por falta de comida,
rejeitando assim o maná. Dizia que era melhor estar no Egito (Nm 11). Que era
melhor os peixes que eles comiam de graças; dos pepinos, dos melões, dos alhos
silvestres, das cebolas e dos alhos. E o povo ainda diz: “Agora, porém, seca-se a nossa alma, e nenhuma coisa vemos senão este
maná” (Nm 11.6). Então, a pergunta que vem a mente é: como viviam os
israelitas no Egito? Eles não eram escravos? E por que eles preferiam ser
escravos no Egito que ser livre e confiar no SENHOR?
Por
causa destas rebeldias e murmurações constantes Moisés achou seu trabalho
pesado de mais e diz que não quer mais ser o líder do povo. Depois Deus se irou
com esta declaração de rebeldia que mandou codornizes e em seguida lançou uma
maldição sobre Israel.
Então,
o povo chega a fronteira de Canaã. A terra prometida está em frente do povo e 12
espias são enviados para espiar a terra. O relato dos espias é recebido com
descrença e incredulidade. O povo se rebela contra Moisés e Arão. Calebe e Josué
reprovam o povo e mostram fé em Deus.
Qual a reação do Senhor? O Senhor se ira em extremo e quer
matar a todos. O SENHOR não alguém mais tanta rebeldia de uma povo ingrato e
incrédulo. Porém, Moisés intercede pelo povo. É isso que lemos em Números
14.17-19: “Agora, pois, rogo-te que a
força do meu Senhor se engrandeça, como tens falado, dizendo: O SENHOR é
longânimo e grande em misericórdia, que perdoa a iniqüidade e a transgressão,
ainda que não inocenta o culpado, e visita a iniqüidade dos pais nos filhos até
a terceira e quarta gerações. Perdoa, pois, a iniqüidade deste povo, segundo a
grandeza da tua misericórdia e como também tens perdoado a este povo desde a
terra do Egito até aqui”.
Porém, Deus não inocenta o culpado – como Moisés afirmou. O
SENHOR resolve poupar a vida do povo naquele momento e ao mesmo tempo decreta o
castigo do povo. Número 14.20-24 diz: “Tornou-lhe
o SENHOR: Segundo a tua palavra, eu lhe perdoei. Porém, tão certo como eu vivo,
e como toda a terra se encherá da glória do SENHOR, nenhum dos homens que,
tendo visto a minha glória e os prodígios que fiz no Egito e no deserto,
todavia, me puseram à prova já dez vezes e não obedeceram à minha voz, nenhum
deles verá a terra que, com juramento, prometi a seus pais, sim, nenhum
daqueles que desprezaram a verá. Porém o meu servo Calebe, visto que nele houve
outro espírito, e perseverou em seguir-me, eu o farei entrar a terra que
espiou, e a sua descendência a possuirá”.
Irmãos, existia motivo para o povo
de Israel murmurar contra o Senhor? Os atos poderosos do Senhor não mostraram
que Ele era capaz de dar aquilo que o povo necessitava? Então, qual o motivo
para tanta rebeldia? Só tem uma resposta: Descrença! Descrença no Senhor. Não
há outra resposta para tamanha rebeldia e murmuração, a não descrença!
Vejam comigo Hebreus 3.7-10. O texto diz: “Assim, pois, como diz o Espírito Santo:
Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração como foi na
provocação, no dia da tentação no deserto, onde os vossos pais me tentaram,
pondo-me à prova, e viram as minhas obras por quarenta anos. Por isso, me
indignei contra essa geração e disse: Estes sempre erram no coração; eles
também não conheceram os meus caminhos”. Quem endureceu o coração no
deserto? Não foi Israel? E quem foi que provocou, que tentou, que pois à prova
as promessas as promessas do SENHOR e durante quarenta anos as todas as obras
do SENHOR no deserto? Acaso não foi Israel?
Agora, prestem atenção principalmente no verso 11: “Assim, jurei na minha ira: Não entrarão no
meu descanso”. São palavras fortíssimas que o SENHOR está dizendo. Ele está
JURANDO NA SUA IRA! Ele não agüenta mais aquele povo ingrato e incrédulo e
descrente. E foi exatamente isso o que aconteceu. Israel não entrou no descanso
do Senhor, pelo contrário, foi rejeitado.
Irmãos, o passado de Israel é marcado pelo pecado de
descrença e a descrença levou Israel para longe do Senhor e de suas promessas.
Agora, o que o autor aos Hebreus quer nos ensinar com essas histórias do passado
de Israel? Por que ele nos manda olhar para o passado de Israel? O que tudo
isso tem a ver conosco?
Vamos olhar o verso 12 que diz: “Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós
perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo”. Irmãos, o
autor aos Hebreus está escrevendo para crentes, pessoas redimidas no sangue de
Jesus. E ele sabe que a descrença afasta o pecador do Deus da vida. Ele sabe
que nós corremos perigo de cair na descrença e deixarmos de confiar no Senhor Jesus
Cristo. Assim como aconteceu com Israel no deserto. Eles eram membros da Igreja
e mesmo assim foram rejeitados pelo SENHOR. Foram rejeitados porque não deram
ouvidos as palavras da vida. Eles quando ouviram as palavras do SENHOR
endureceram o coração. Tornaram-se descrente e por causa da descrença foram
rejeitados. Isso é um alerta para nós! Não sejamos como Israel no deserto. Não
sejamos descrentes nas promessas do SENHOR. Depositemos nossas vidas nas mãos
do Salvador Jesus Cristo. Então, ouçamos as palavras e as guardemos como
colocar em nossos pescoços.
Então, me deixe ser um pouco mais direto: O que faz quando
HOJE ouve a voz de Deus na pregação ou através dos seus oficiais? Você endurece
o coração? Você prova o Senhor? Você tenta o Senhor? Olhe para o passado de
Israel e veja que por causa da descrença Israel foi rejeitado. Olhe agora para
o passado de nossa Igreja no Grande Recife: Você alguma pessoa que endureceu
seu coração e não está em nosso meio mais? Você lembra que essa ou essas
pessoas foram desobedientes em não ouvir as palavras do Senhor Jesus Cristo? E
vejam como foram desobedientes. Vejam como foram rejeitados por deixarem os
caminhos do Senhor. Vejam que o Senhor Jesus Cristo fechou as portas do seu
reino para eles.
Então, tenhamos cuidados para que não aconteça o mesmo com
cada um de nós. Pois corremos o mesmo perigo e por isso o aviso!
Isso nos leva ao segundo ponto:
O Senhor Jesus Cristo nos Adverte Contra o Perigo da
Descrença
Nos
Fazendo Olhar Para Presente (Hb 3.12-15)
Irmãos,
o Senhor Jesus não nos faz apenas olhar para o passado da Igreja no Antigo Testamento,
Israel. Mas, também nos faz olhar para o presente. Para as nossas vidas HOJE! Observe
o que o Senhor Jesus Cristo está dizendo através do Espírito Santo. Observem o
verso 7 e prestem atenção na palavra “HOJE” nesse.
A
citação é do Salmo 95 e o salmista já naquela época mandava Israel olhar para o
passado de seus pais. Um passado triste a não ser seguido. Observe que o
salmista diz que: “Hoje, se
ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração...”. Agora observem os
versos 12-13 que diz: “Tende cuidado,
irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade
que vos afaste do Deus vivo; pelo contrário, exortai-vos mutuamente cada dia,
durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido
pelo engano do pecado”.
Observem
a palavrinha “HOJE” no verso 13. O que isso significa? Isso significa que a
exortação, a advertência é para “HOJE” e não para amanhã. HOJE é o dia de
olharmos para nossas vidas. HOJE é o dia avaliarmos as nossas vidas à luz da
Palavra de Deus. É uma advertência urgente para nós crentes e não deve ficar
sem uma resposta de nossa parte. Devemos responder com fidelidade a advertência
do nosso Salvador e não ficarmos parados achando que não podemos cair em tal
pecado. Ele diz no verso 12: “tende
cuidado”. Ele sabe do perigo que corremos. Ele sabe mais do que cada um de
nós! Observe nesse verso a palavra “irmão”.
Ele fala é para a igreja; para os membros do povo de Deus – como já falei.
Tende
cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso... perverso
coração de incredulidade que nos afaste do Deus vivo (v. 12). A descrença é
uma realidade e não podemos fugir dela e nem fingir que não corremos perigo de
cair em tal pecado. Então, o que devemos fazer para não cairmos neste pecado? O
texto diz: “Exortai-vos mutuamente...”.
Um ótimo remédio contra o pecado da descrença é exercer a exortação, o
encorajamento dos nossos irmãos para que eles não caiam neste pecado e vamos
receber com alegria a exortação quando a recebemos. Pois isso mostra o amor de
Cristo. Pois estamos cuidando um do outro.
E
quando devemos exortar um ao outro? O texto diz: “exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que chama hoje”.
Irmãos, não exorta os nossos irmãos apenas quando estamos na Igreja e ele
apareceu. Devemos procurar diariamente exortar os nossos irmãos. Vamos na casa
dos irmãos, vamos telefonar, vamos mensagem de celular, e-mail, mensagem pelo
facebook e muito mais. Temos uma infinidade de recursos a nossa disposição para
cumprirmos o mandamento de nosso Salvador. Uma Igreja que exorta é uma Igreja
sadia e forte; uma Igreja que exorta é uma Igreja que cheia do amor de Cristo;
é uma Igreja que tem o cheiro de Cristo; que tem a vida de Cristo. Então, não
nos cansemos de exortar uns aos outros em amor.
Qual
o propósito de exortarmos mutuamente hoje e sempre? O texto responde dizendo: “A fim de que nenhum de vós seja endurecido
pelo engano do pecado”. Irmãos, o pecado é uma mentira e não vamos deixar
nossos irmãos cair nesta mentira. Devemos livrar-los deste mal e mostrar-los a
verdade de Cristo. Fazemos isso para salvar a alma de nossos irmãos. Pois quem
não exorta não ama! Lembrem-se disso! Quem ama exorta!
Por
que devemos fazer tudo isso? Porque recebemos a maior de todas as bênçãos.
Vejam o verso 14 que diz: “Porque nos
temos tronado participantes de Cristo, se, de fato, guardarmos firme, até ao
fim, a confiança que, desde o princípio tivemos”. Será que existe bênção maior
do que essa, de sermos participantes de Cristo? Claro que não e isso motivo
mais do que suficiente para estarmos exortando uns aos outros.
Agora,
como sabemos que nos tornamos participantes de Cristo? O verso 14 responde
dizendo: “se de fato, guardamos firme,
até ao fim, a confiança que, desde o princípio, tivemos”. O que mostra
realmente que somos participantes de Cristo é a nossa vida. A nossa vida é o
fator decisivo se temos ou não um coração cheio de descrença. Por isso o verso
15 diz: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não
endureçais o vosso coração, como foi na provocação”. Então, sempre receba
com um coração receptivo a voz do seu Senhor e prove as bênçãos de viver como
um povo que serve ao Senhor Jesus Cristo.
Vamos ao terceiro e último ponto:
O Senhor Jesus Cristo nos Adverte Contra o Perigo da
Descrença
Nos
Fazendo Olhar Para o futuro (16-19)
Irmãos,
como Jesus Cristo nos faz olhar para o futuro? Acompanhe comigo a leitura de
Hebreus 3.16-18: “Ora, quais os que,
tendo ouvido, se rebelaram? Não foram, de fato, todos os que saíram do Egito
por intermédio de Moisés? E contra quem se indignou por quarenta anos? Não foi
contra os que pecaram, cujos cadáveres caíram no deserto? E contra quem jurou
que não entrariam no seu descanso, senão contra os que foram desobedientes?”.
Irmãos,
quando vivemos em descrença não vemos futuro, ou melhor dizendo, não temos
futuro! Sem Cristo não temos como ver um futuro. Sem Cristo não podemos entrar
no descanso de Cristo e descansarmos de nossas luta e pecados.
Agora
veja o verso 19: “Vemos, pois, que não
puderam entrar por causa da incredulidade”. Israel não pôde entrar no
descanso de Cristo por causa do pecado de descrença. Por isso não puderam ver
um futuro e esperar as bênçãos deste futuro. Mas, ficaram presos a esta vida
temporária e estão hoje sofrendo no inferno.
O
Descanso eterno deve ser o nosso alvo. E quando temos fé, quando cremos em
Cristo podemos olhar um dia melhor e maravilho. Este dia é o dia da volta de
Cristo para cumprir todas as suas promessas em nossa vida. Olhamos para um
futuro com o nosso Deus e Pai. Onde descansaremos de todas as lutas que
enfrentamos hoje e provaremos da bênção que é presença de nosso Deus.
Amém.
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