segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Hebreus 3.7-19: O Senhor Jesus Cristo nos Adverte Contra o Perigo da Descrença

Texto: Hebreus 3.7-19                                      Pr. Alexandrino
                                                                         Recife 10-11-2013
Amada Igreja do Senhor Jesus Cristo!

A descrença é um pecado terrível. Pois leva o ser humano a não crer em Deus. Olhe o mundo a nossa volta! O mundo é descrente. A descrença é o que leva o homem ao inferno. Por isso a Palavra de Deus nos adverte contra esse mal. Por quê? Porque é possível ouvir a pregação da Palavra e não ser verdadeiramente convertido; é possível fazer parte do rol dos membros, mas não fazer parte da Igreja de Cristo; é possível enganar a nós mesmos achando que realmente servimos a Deus da nossa maneira.
O texto da pregação nos adverte contra o pecado da descrença para não sermos lançados no inferno. E por isso nesta noite é bom olharmos para o passado, presente e o futuro. E avaliarmos à luz da Palavra de Deus como foi a nossa vida, como está a nossa vida hoje e qual a perspectiva para o futuro. E como o Senhor nos encoraja a viver para Ele.

Eu vos proclamo a Palavra de Deus no seguinte tema:

Tema: O Senhor Jesus Cristo nos Adverte Contra o Perigo da Descrença
1. Nos Fazendo Olhar Para o Passado
2. Nos Fazendo Olhar Para o Presente
3. Nos Fazendo Olhar para o Futuro

O Senhor Jesus Cristo nos Adverte Contra o Perigo da Descrença
1. Nos Fazendo Olhar Para o Passado (Hb 3.7-11)

Irmãos, Hebreus 4.12 diz: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”.
O texto diz que esta Palavra é VIVA! Que esta palavra é EFICAZ! Por que esta Palavra é viva e eficaz? Porque ela é a Palavra de Deus. Esta palavra que temos em nossas mãos é a Palavra de Deus. A mesma palavra que Ele disse: haja luz e houve luz! Ela não é uma palavra morta e sem poder. Ela é capaz da conceder vida a quem estar morto. Esta Palavra também é EFICAZ! É eficaz para salvar pecador das trevas.
Pois ela é inspirada pelo Espírito Santo! Hebreus 3.7a diz: “Assim, pois, como diz o Espírito Santo”. E 2 Pedro 1.20-21 ainda diz: “sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo”. É exatamente por isso que o Espírito Santo faz uso da sua própria Palavra para advertir os ouvintes que recebera a carta aos Hebreus e também a nós do perigo da descrença. Ela não usa outra ferramenta, a não ser a sua própria Palavra que Ele próprio inspirou. Esta palavra que é viva e eficaz e mais cortante do que do que qualquer espada de dois gumes. De Gênesis a Apocalipse a Sagrada Escritura é usada para advertir pecadores. E no texto da pregação não é diferente.
Os versos 7b-11 são citados do Salmo 95. O salmista do Salmo 95 faz um resumo do êxodo do povo de Israel e mostra que os israelitas sempre mostraram descrença no Senhor na caminhada pelo deserto. Permita-me mostrar a vocês a triste história do êxodo de Israel. Eu falo triste porque realmente é uma história triste.
Irmãos, o povo de Israel estava habitando no Egito, mas lá ele vivia em escravidão; sofrendo com os maltratos dos egípcios; os israelitas eram forçados a trabalharem de uma maneira desumana. Porém, o Senhor se lembrou de sua promessa a Abraão e enviou Moisés para salvar o povo; Moisés fala a faraó e faraó endurece o coração e não deixa o povo sair. Por disso, Deus castiga o Egito com dez pragas. Que eventos maravilhosos da parte de Deus. Quem não gostaria de ver com seus próprios olhos aqueles eventos? A água do rio transformada em sangue; pedras em chamas caindo sobre todo Egito. Isso com certeza fortalecia ainda mais a confiança no SENHOR. Pois o povo de Israel está vendo com seus próprios olhos as obras maravilhosas do SENHOR. Você não ficaria?
Faraó finalmente deixa o povo sair para adorar a Deus. No êxodo ou saída do Egito do povo de Israel, Deus mesmo guiava o povo. Durante o dia com uma coluna de nuvem. Durante a noite a coluna de nuvem ficava envolvida em fogo (Ex 13.21-22). Porém, faraó persegue os israelitas com seu exército. Qual foi a atitude do povo? Foi uma atitude de descrença no poder de Deus. Abram comigo em Êxodo 14.10-12 e prestem atenção a reação do povo. O texto diz: “E, chegando Faraó, os filhos de Israel levantaram os olhos, e eis que os egípcios vinham atrás deles, e temeram muito; então, os filhos de Israel clamaram ao SENHOR. Disseram a Moisés: Será, por não haver sepulcros no Egito, que nos tiraste de lá, para que morramos neste deserto? Por que nos trataste assim, fazendo-nos sair do Egito? Não é isso o que te dissemos no Egito: deixa-nos, para que sirvamos os egípcios? Pois melhor nos fora servir aos egípcios do que morrermos no deserto”. O povo não crê no SENHOR e seu poder. O povo não crê que o SENHOR tem poder para livrá-lo do perigo. Os israelitas estão dizendo que é melhor estar vivendo como escravos no Egito. O povo já esqueceu o que o SENHOR fez lá no Egito a alguns dias atrás; veja como o povo é descrente no SENHOR. Eles preferem continuar vivendo no Egito como escravo e adorando outros deuses.
Mas, qual foi a atitude de Moisés? Êxodo 14.13-14 diz: “Moisés, porém, respondeu ao povo: Não temais; aquietai-vos e vede o livramento do SENHOR que, hoje, vos fará; porque os egípcios, que hoje vedes, nunca mais os tornareis a ver. O SENHOR pelejará por vós, e vós vos calareis”. Como a reação de Moisés é totalmente diferente da reação do povo. As palavras de Moisés são palavras de alguém que conhece o seu Deus e sabe o Ele que fará para defendê-lo. O povo tinha que crer da mesma maneira que Moisés.
As palavras de Moisés se mostraram verdadeiras imediatamente. Pois o Anjo do Senhor que ia adiante do povo passou para atrás do povo em posição de batalha. A coluna de fogo que iluminava o povo durante a noite também passou para trás povo bloqueando a passagem dos egípcios. Então, o Senhor de uma maneira milagrosa abriu o mar vermelho. O povo começou a passar pelo meio do Mar vermelho a pés enxutos. Os israelitas podiam olhar para os lados e verem as imensas muralhas de águas fazendo um corredor imenso. Enquanto isso o Anjo do Senhor e coluna de fogo continuavam impedindo o avanço dos egípcios. Quando o último israelita passou pelo Mar Vermelho, e isso pode ter demorado alguns dias, o Anjo do Senhor foi para a frente dos israelitas para continuar guiando-os e a coluna de fogo voltou para cima de Israel e se transformou em uma coluna de nuvem protegendo os israelitas do calor do sol.
Os egípcios em sua incredulidade começaram novamente a perseguição aos israelitas. Então, o SENHOR dos exércitos ordena que Moisés estenda as mãos para o mar quando os egípcios estavam atravessando e imediatamente o Mar Vermelho voltou ao seu lugar e os egípcios foram mortos. Tudo isso os israelitas viram com seus próprios olhos. Viram quão grandioso é o poder de Deus. O que você faria se estivesse lá? Com certeza era para os israelitas nunca mais duvidar do poder do seu Deus.
Porém, depois de três dias de caminhada pelo deserto o povo começa a murmurar contra o Senhor por falta de água. Deus, porém, purifica as águas amargas de Mara em águas doces.
Quinze dias depois o povo murmura contra o Senhor por falta de comida. Deus dá o maná e codornizes. Deus também ordena que no sétimo dia ninguém deveria colher o maná. Porque é o dia de descanso. Mas, muitos desobedecem e saíram para colher o maná. Em seguida Deus livra os israelitas dos amalequitas.
Irmãos, quando estamos ouvindo tudo causa até indignação de nossa parte contra Israel. Pois o SENHOR fez tantos milagres e mesmo assim o povo continua a murmurar mostrando falta de confiança e fé no SENHOR Deus.
Irmãos, o em seguida o Senhor dá os Dez Mandamentos ao povo e o povo respondeu fazendo um bezerro de ouro. Depois deste fato terrível, o povo instruído na lei do Senhor parte do monte Sinai.
Bem o povo não partiu do monte Sinai começou a murmurar por falta de comida, rejeitando assim o maná. Dizia que era melhor estar no Egito (Nm 11). Que era melhor os peixes que eles comiam de graças; dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos. E o povo ainda diz: “Agora, porém, seca-se a nossa alma, e nenhuma coisa vemos senão este maná” (Nm 11.6). Então, a pergunta que vem a mente é: como viviam os israelitas no Egito? Eles não eram escravos? E por que eles preferiam ser escravos no Egito que ser livre e confiar no SENHOR?
Por causa destas rebeldias e murmurações constantes Moisés achou seu trabalho pesado de mais e diz que não quer mais ser o líder do povo. Depois Deus se irou com esta declaração de rebeldia que mandou codornizes e em seguida lançou uma maldição sobre Israel.
Então, o povo chega a fronteira de Canaã. A terra prometida está em frente do povo e 12 espias são enviados para espiar a terra. O relato dos espias é recebido com descrença e incredulidade. O povo se rebela contra Moisés e Arão. Calebe e Josué reprovam o povo e mostram fé em Deus.
Qual a reação do Senhor? O Senhor se ira em extremo e quer matar a todos. O SENHOR não alguém mais tanta rebeldia de uma povo ingrato e incrédulo. Porém, Moisés intercede pelo povo. É isso que lemos em Números 14.17-19: “Agora, pois, rogo-te que a força do meu Senhor se engrandeça, como tens falado, dizendo: O SENHOR é longânimo e grande em misericórdia, que perdoa a iniqüidade e a transgressão, ainda que não inocenta o culpado, e visita a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta gerações. Perdoa, pois, a iniqüidade deste povo, segundo a grandeza da tua misericórdia e como também tens perdoado a este povo desde a terra do Egito até aqui”.
Porém, Deus não inocenta o culpado – como Moisés afirmou. O SENHOR resolve poupar a vida do povo naquele momento e ao mesmo tempo decreta o castigo do povo. Número 14.20-24 diz: “Tornou-lhe o SENHOR: Segundo a tua palavra, eu lhe perdoei. Porém, tão certo como eu vivo, e como toda a terra se encherá da glória do SENHOR, nenhum dos homens que, tendo visto a minha glória e os prodígios que fiz no Egito e no deserto, todavia, me puseram à prova já dez vezes e não obedeceram à minha voz, nenhum deles verá a terra que, com juramento, prometi a seus pais, sim, nenhum daqueles que desprezaram a verá. Porém o meu servo Calebe, visto que nele houve outro espírito, e perseverou em seguir-me, eu o farei entrar a terra que espiou, e a sua descendência a possuirá”.
Irmãos, existia motivo para o povo de Israel murmurar contra o Senhor? Os atos poderosos do Senhor não mostraram que Ele era capaz de dar aquilo que o povo necessitava? Então, qual o motivo para tanta rebeldia? Só tem uma resposta: Descrença! Descrença no Senhor. Não há outra resposta para tamanha rebeldia e murmuração, a não descrença!
Vejam comigo Hebreus 3.7-10. O texto diz: “Assim, pois, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração como foi na provocação, no dia da tentação no deserto, onde os vossos pais me tentaram, pondo-me à prova, e viram as minhas obras por quarenta anos. Por isso, me indignei contra essa geração e disse: Estes sempre erram no coração; eles também não conheceram os meus caminhos”. Quem endureceu o coração no deserto? Não foi Israel? E quem foi que provocou, que tentou, que pois à prova as promessas as promessas do SENHOR e durante quarenta anos as todas as obras do SENHOR no deserto? Acaso não foi Israel?
Agora, prestem atenção principalmente no verso 11: “Assim, jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso”. São palavras fortíssimas que o SENHOR está dizendo. Ele está JURANDO NA SUA IRA! Ele não agüenta mais aquele povo ingrato e incrédulo e descrente. E foi exatamente isso o que aconteceu. Israel não entrou no descanso do Senhor, pelo contrário, foi rejeitado.
Irmãos, o passado de Israel é marcado pelo pecado de descrença e a descrença levou Israel para longe do Senhor e de suas promessas. Agora, o que o autor aos Hebreus quer nos ensinar com essas histórias do passado de Israel? Por que ele nos manda olhar para o passado de Israel? O que tudo isso tem a ver conosco?
Vamos olhar o verso 12 que diz: “Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo”. Irmãos, o autor aos Hebreus está escrevendo para crentes, pessoas redimidas no sangue de Jesus. E ele sabe que a descrença afasta o pecador do Deus da vida. Ele sabe que nós corremos perigo de cair na descrença e deixarmos de confiar no Senhor Jesus Cristo. Assim como aconteceu com Israel no deserto. Eles eram membros da Igreja e mesmo assim foram rejeitados pelo SENHOR. Foram rejeitados porque não deram ouvidos as palavras da vida. Eles quando ouviram as palavras do SENHOR endureceram o coração. Tornaram-se descrente e por causa da descrença foram rejeitados. Isso é um alerta para nós! Não sejamos como Israel no deserto. Não sejamos descrentes nas promessas do SENHOR. Depositemos nossas vidas nas mãos do Salvador Jesus Cristo. Então, ouçamos as palavras e as guardemos como colocar em nossos pescoços.
Então, me deixe ser um pouco mais direto: O que faz quando HOJE ouve a voz de Deus na pregação ou através dos seus oficiais? Você endurece o coração? Você prova o Senhor? Você tenta o Senhor? Olhe para o passado de Israel e veja que por causa da descrença Israel foi rejeitado. Olhe agora para o passado de nossa Igreja no Grande Recife: Você alguma pessoa que endureceu seu coração e não está em nosso meio mais? Você lembra que essa ou essas pessoas foram desobedientes em não ouvir as palavras do Senhor Jesus Cristo? E vejam como foram desobedientes. Vejam como foram rejeitados por deixarem os caminhos do Senhor. Vejam que o Senhor Jesus Cristo fechou as portas do seu reino para eles.
Então, tenhamos cuidados para que não aconteça o mesmo com cada um de nós. Pois corremos o mesmo perigo e por isso o aviso!

Isso nos leva ao segundo ponto:
O Senhor Jesus Cristo nos Adverte Contra o Perigo da Descrença
Nos Fazendo Olhar Para Presente (Hb 3.12-15)

Irmãos, o Senhor Jesus não nos faz apenas olhar para o passado da Igreja no Antigo Testamento, Israel. Mas, também nos faz olhar para o presente. Para as nossas vidas HOJE! Observe o que o Senhor Jesus Cristo está dizendo através do Espírito Santo. Observem o verso 7 e prestem atenção na palavra “HOJE” nesse.
A citação é do Salmo 95 e o salmista já naquela época mandava Israel olhar para o passado de seus pais. Um passado triste a não ser seguido. Observe que o salmista diz que: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração...”. Agora observem os versos 12-13 que diz: “Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo; pelo contrário, exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado”.
Observem a palavrinha “HOJE” no verso 13. O que isso significa? Isso significa que a exortação, a advertência é para “HOJE” e não para amanhã. HOJE é o dia de olharmos para nossas vidas. HOJE é o dia avaliarmos as nossas vidas à luz da Palavra de Deus. É uma advertência urgente para nós crentes e não deve ficar sem uma resposta de nossa parte. Devemos responder com fidelidade a advertência do nosso Salvador e não ficarmos parados achando que não podemos cair em tal pecado. Ele diz no verso 12: “tende cuidado”. Ele sabe do perigo que corremos. Ele sabe mais do que cada um de nós! Observe nesse verso a palavra “irmão”. Ele fala é para a igreja; para os membros do povo de Deus – como já falei.
Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso... perverso coração de incredulidade que nos afaste do Deus vivo (v. 12). A descrença é uma realidade e não podemos fugir dela e nem fingir que não corremos perigo de cair em tal pecado. Então, o que devemos fazer para não cairmos neste pecado? O texto diz: “Exortai-vos mutuamente...”. Um ótimo remédio contra o pecado da descrença é exercer a exortação, o encorajamento dos nossos irmãos para que eles não caiam neste pecado e vamos receber com alegria a exortação quando a recebemos. Pois isso mostra o amor de Cristo. Pois estamos cuidando um do outro.
E quando devemos exortar um ao outro? O texto diz: “exortai-vos mutuamente cada dia, durante o tempo que chama hoje”. Irmãos, não exorta os nossos irmãos apenas quando estamos na Igreja e ele apareceu. Devemos procurar diariamente exortar os nossos irmãos. Vamos na casa dos irmãos, vamos telefonar, vamos mensagem de celular, e-mail, mensagem pelo facebook e muito mais. Temos uma infinidade de recursos a nossa disposição para cumprirmos o mandamento de nosso Salvador. Uma Igreja que exorta é uma Igreja sadia e forte; uma Igreja que exorta é uma Igreja que cheia do amor de Cristo; é uma Igreja que tem o cheiro de Cristo; que tem a vida de Cristo. Então, não nos cansemos de exortar uns aos outros em amor.
Qual o propósito de exortarmos mutuamente hoje e sempre? O texto responde dizendo: “A fim de que nenhum de vós seja endurecido pelo engano do pecado”. Irmãos, o pecado é uma mentira e não vamos deixar nossos irmãos cair nesta mentira. Devemos livrar-los deste mal e mostrar-los a verdade de Cristo. Fazemos isso para salvar a alma de nossos irmãos. Pois quem não exorta não ama! Lembrem-se disso! Quem ama exorta!
Por que devemos fazer tudo isso? Porque recebemos a maior de todas as bênçãos. Vejam o verso 14 que diz: “Porque nos temos tronado participantes de Cristo, se, de fato, guardarmos firme, até ao fim, a confiança que, desde o princípio tivemos”. Será que existe bênção maior do que essa, de sermos participantes de Cristo? Claro que não e isso motivo mais do que suficiente para estarmos exortando uns aos outros.
Agora, como sabemos que nos tornamos participantes de Cristo? O verso 14 responde dizendo: “se de fato, guardamos firme, até ao fim, a confiança que, desde o princípio, tivemos”. O que mostra realmente que somos participantes de Cristo é a nossa vida. A nossa vida é o fator decisivo se temos ou não um coração cheio de descrença. Por isso o verso 15 diz: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração, como foi na provocação”. Então, sempre receba com um coração receptivo a voz do seu Senhor e prove as bênçãos de viver como um povo que serve ao Senhor Jesus Cristo.

Vamos ao terceiro e último ponto:
O Senhor Jesus Cristo nos Adverte Contra o Perigo da Descrença
Nos Fazendo Olhar Para o futuro (16-19)

Irmãos, como Jesus Cristo nos faz olhar para o futuro? Acompanhe comigo a leitura de Hebreus 3.16-18: “Ora, quais os que, tendo ouvido, se rebelaram? Não foram, de fato, todos os que saíram do Egito por intermédio de Moisés? E contra quem se indignou por quarenta anos? Não foi contra os que pecaram, cujos cadáveres caíram no deserto? E contra quem jurou que não entrariam no seu descanso, senão contra os que foram desobedientes?”.
Irmãos, quando vivemos em descrença não vemos futuro, ou melhor dizendo, não temos futuro! Sem Cristo não temos como ver um futuro. Sem Cristo não podemos entrar no descanso de Cristo e descansarmos de nossas luta e pecados.
Agora veja o verso 19: “Vemos, pois, que não puderam entrar por causa da incredulidade”. Israel não pôde entrar no descanso de Cristo por causa do pecado de descrença. Por isso não puderam ver um futuro e esperar as bênçãos deste futuro. Mas, ficaram presos a esta vida temporária e estão hoje sofrendo no inferno.
O Descanso eterno deve ser o nosso alvo. E quando temos fé, quando cremos em Cristo podemos olhar um dia melhor e maravilho. Este dia é o dia da volta de Cristo para cumprir todas as suas promessas em nossa vida. Olhamos para um futuro com o nosso Deus e Pai. Onde descansaremos de todas as lutas que enfrentamos hoje e provaremos da bênção que é presença de nosso Deus.
Amém.