terça-feira, 6 de dezembro de 2011

João 16.8-11: O Espírito Santo Veio Para Convencer o Mundo

 Leitura: João 16.1-24                            Pr. Alexandrino Moura
Texto: João 16.8-11

Amados irmãos no Senhor Jesus Cristo.

No nosso país os “evangélicos” quando falam do Espírito Santo é para falar sobre dons extraordinários, dos dons miraculosos como: de profecias, curas, revelações (que são suas experiências) e muito mais. O Espírito Santo se tornou um poder que as pessoas decidem a hora que Ele vem. Toda hora nestas “igrejas evangélicas” é dia de pentecostes. O Espírito Santo está sempre sendo derramado. Nós, porém, cremos que o Espírito Santo foi derramado uma única vez sobre toda carne. Ele veio para fazer morada na sua igreja. Ele veio para capacitar os cristãos a viverem para Cristo. Consolando-os e ensinando-os. Guiando os fiéis para Cristo. Aplicando a salvação nos corações daqueles que se arrependem de seus pecados. Recebemos os dons do Espírito Santo. Os dons que hoje operam na igreja não são os dons de línguas, de cura, de milagres e outros extraordinários. Mas, o dom da regeneração é o grande dom que acontece todos os dias. Todos os dias o Espírito regenera alguém pela pregação da Palavra. Devemos também falar do fruto do Espírito Santo na vida do crente. Não são dons extraordinários e fora do comum que habita na igreja. Em Gálatas 5.22 não vemos falar em línguas, curas, revelações e profecias. Mas vemos dons simples nas vidas diárias dos crentes fiéis. É a graça de Deus agindo neste mundo. É a graça de Deus transformando homens pecadores em novas criaturas. Essa é a obra do Espírito Santo. Ele está agindo neste mundo e na igreja. Mas, não com essas línguas inventadas. Seu trabalho é esquecido pelas pessoas que se dizem evangélicas. Porque gostam de novidades. Mas, na obra do Espírito Santo não há novidade. É a mesma obra desde quando foi derramado sobre toda carne. E nós vamos ver isto no texto da pregação de hoje. Vamos ver como o Espírito age no meio deste mundo, nas vidas dos pecadores.
Eu vos proclamo o evangelho de Cristo no seguinte tema:

Tema: O Espírito Santo Veio Para Convencer o Mundo.
1. Convencer o Mundo do Seu Pecado.
2. Convencer o Mundo da Justiça.
3. Convencer o Mundo do Juízo.

1. Convencer o Mundo do Seu Pecado.

Cristo Jesus subiu ao céu. Sentou-se a direita de Deus Pai. E de lá está intercedendo por nós. Ele foi para junto de seu Pai. Mas, não nos abandonou. Pelo contrário, Ele foi para junto do Pai para estar mais perto de nós. Ele agora através do Espírito Santo faz morada na sua igreja. Ele enviou o Espírito Santo. O Consolador de sua amada igreja. Ele vem para consolar os fiéis no momento das angústias e perseguições. Ele veio para fazer morada em nós e nos santificar. Ele está continuando a obra de Jesus Cristo. Ele está aplicando esta obra no coração dos pecadores. No texto da pregação mostra esse trabalho do Espírito Santo. João 16.8-9 diz: “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim”. Três coisas o Espírito Santo veio fazer no meio do mundo: “Convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo”. A primeira coisa é convencer o mundo do seu pecado. Que pecado?
Esta é a pergunta que o mundo faz. O mundo se acha bom. O mundo acha que não pode ser acusado de pecar contra Deus. As pessoas acham que o pecado não é contra Deus e que não tem pecado. Acha que a solução para todas as misérias que acontecem no mundo está no próprio homem. A sua mente está fixada na bondade do homem. A paz começa no homem. E, foi exatamente por isso que o Espírito veio a terra. Ele veio convencer o mundo do seu pecado. Ele veio mostrar as pessoas de todo o mundo que são maus. Todos pecaram. Carecem da glória de Deus.
Apesar de toda religiosidade que existe no mundo. As pessoas, a grande maioria, são descrentes. Nós podemos ver isto no nosso país. As religiões que existem são humanista. Estão centralizadas no homem. E não em Deus. Que é a fonte da religião cristã. Que é a verdade. Quando o homem é cultuado. Quando o homem reina. Deus é desprezado. Se fala muito sobre Deus. Mas, os corações das pessoas estão longe de Deus. Não conhecem o Cristo das Escrituras. O mundo é descrente. O mundo rejeita Deus. “O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” (Jo 3.19). Cristo veio e foi rejeitado. O mundo não se achegou a luz, que é Cristo, para não ser mostrado o seu pecado. Preferiram viver nas trevas. Viver no pecado. Achando que não fizeram nada de errado. Eles não ligam para Deus. A sua descrença é geral.
Os homens dizem que amam a Deus. Mas, na pratica negam o único Deus. Mesmo que falem tanto de Deus. Não respeitam a Deus. Os homens precisam se arrepender de seus pecados. Sem arrependimento, não há comunhão com Deus. Se não há comunhão com Deus, não há vida em Cristo. Se as pessoas não crêem em Cristo como seu salvador, irão morrer em seus pecados (Jo 8.24). As pessoas precisam ser convencidas dos seus pecados. Mas, quem convencerá o mundo dos seus pecados?
O Espírito Santo é quem faz esta obra. Só Ele pode convencer os homens de sua miséria. Como Ele faz esta obra de convencer o homem? Ele faz isto através da pregação do evangelho. Não apenas expõe a culpa dos homens. Ele também desperta a mente das pessoas para arrependimento. O mundo se acha justo. Mas, o Espírito Santo vem para mostrar o contrário. Ele vem para apontar o pecado das pessoas. Para mostrar sua miséria. Seu estado de perdição. Ele através do evangelho proclama a todos as verdades do evangelho de Jesus que: “... TODOS pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23).
O apóstolo Paulo inspirado pelo Espírito Santo proclama esta grande verdade que: TODOS pecaram. Ele próprio se inclui nesta declaração. Não há exceção. Todos tentam fazer a sua própria vontade. Ninguém quer seguir a Deus. Ninguém quer buscar a Cristo. Porque seu coração está nas trevas. Está corrompido pelo pecado. Não há justo, nenhum sequer. Não há quem faça o bem. Não há quem busque a Deus. Todos se desviaram da verdade. E buscam seus próprios caminhos de falsidades. Todos estão mortos em seus delitos e pecados. Não há vida. Não há paz. Mas, guerra e destruição. Impiedade e injustiça. Quem poderá neste estado de impiedade fugir da justiça de Deus? Quem poderá fugir de sua ira terrível contra o pecado? Ninguém poderá fugir. Todos estão debaixo do mesmo juízo terrível. O que poderá fazer o homem para fugir deste julgamento? O que poderá fazer o homem para ser aceito por Deus?
O homem sozinho não correrá para Deus. O homem sozinho foge de Deus. Mas, graças ao Espírito Santo, o homem é despertado do seu sono de morte. A pregação do evangelho é ouvida em bom tom. As pessoas escutam e se arrependem de seus pecados. Outras são endurecidas e morrem na incredulidade. Foi exatamente isto o que aconteceu na descida do Espírito Santo. Depois da descida do Espírito Santo a palavra de Deus foi pregada a uma grande multidão. Foi exposta a necessidade de arrependimento ao povo. Cristo foi pregado como o caminho da vida e salvação. Enquanto Pedro pregava, o Espírito Santo trabalhava através daquela pregação fiel. O Espírito Santo despertou consciência e quebrou corações endurecidos pelo pecado. Ao término da pregação uma grande multidão perguntava a Pedro e aos demais apóstolos: “QUE FAREMOS, IRMÃOS?” (At 2.37). E o apóstolo Pedro lhes respondeu: “ARREPENDEI-VOS, E CADA UM SEJA BATIZADO EM NOME DE JESUS CRISTO PARA REMISSÃO DOS VOSSOS PECADOS, E RECEBEREIS O DOM DO ESPÍRITO SANTO” (At 2.38).
As pessoas foram convencidas pelo Espírito Santo de seus pecados. Viram que precisavam de uma nova vida. O Espírito Santo mostrou-lhes a sua culpa e a necessidade de uma nova vida. Não uma mudança superficial, mas radical. Deveriam cortar, arrancar a raiz de ligação com o pecado. E somente naquele dia houve um acréscimo a igreja de Jesus “de quase três mil pessoas” (At 2.41). Eles correram para Jesus Cristo. Descobriram que sem Cristo estavam perdidos em seus pecados. O mundo precisa se converter a Jesus Cristo. E o Espírito está fazendo isto. Ele no decorrer da história mostra sua grandiosa obra na vida das pessoas. Até aqueles mais ímpios o Espírito Santo o convence de seu pecado e o faz abandoná-lo.
A mesma coisa aconteceu conosco. Nós somos testemunhas vivas disto. Somos testemunhas do trabalho do Espírito Santo em nossas vidas. Ele nos convenceu dos nossos pecados. Nos mostrou a nossa debilidade e estado de miséria. Ele nos fez ver a nossa miséria. Ver a nossa deprimente situação. Ele expôs nosso estado de pecado. Mostrou que estávamos mortos. Não buscávamos a Deus. Não queríamos saber de sua palavra. Mas, através da ação poderosa do Espírito Santo, usando a pregação do evangelho de Cristo, Ele mostrou a nossa fragilidade. Mostrou o caminho de morte que estava em nossa frente. Ele despertou a nossa mente e quebrou o nosso coração duro. Nos deu arrependimento. Nos fez correr para os braços de Cristo. Nos fez buscar refúgio no sangue de Jesus Cristo. Por isso, estamos aqui hoje. Porque sabemos que somos pecadores. Que o único meio de sermos salvos é através de Jesus Cristo. Por isso mesmo devemos fugir do pecado que no passado nos dominava. Devemos viver de maneira santa. Porque o Espírito Santo além de nos convencer dos nossos pecados e fazer com que nos convertamos, Ele agora habita em nós. Ele fez morada em nossos corpos. Existe maior alegria do que esta?

2. Convencer o Mundo da Justiça.

Irmãos, o Espírito Santo veio convencer o mundo do seu pecado. Essa foi a primeira coisa que Ele veio fazer. Agora nosso texto diz que Ele convencerá o mundo “da justiça, porque vou para o Pai, e não me verei mais” (Jo 16.10). Mas, que justiça é esta que Ele veio para convencer o mundo? O Espírito Santo veio convencer o mundo da sua própria justiça. Quando o Senhor Jesus Cristo falou estas palavras, Ele estava se referindo ao mundo, representado aqui pelos judeus. Em João 16.1-3 diz: “Tenho-vos dito estas coisas para que não vos escandalizeis. Eles (os judeus) vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que TODO O QUE VOS MATAR JULGARÁ COM ISTO TRIBUTAR CULTO A DEUS”.
Os judeus dispersarão os discípulos do Senhor e matarão a outros. Farão crueldades aos seguidores de Jesus Cristo. Tudo isto eles farão em nome de Deus. Eles julgarão que estão fazendo a obra do Senhor. Matando aos seguidores de Cristo, julgará está tributando culto e honra a Deus. Mas na verdade estarão praticando as obras do diabo e não de Deus. Estarão trabalhando contra Deus. Falando que os seguidores de Cristo são hereges e eles propagam uma doutrina contrária a vontade de Deus. Incitarão os descrentes a perseguirem e matarem os fiéis do Senhor Jesus Cristo.
Jesus foi morto porque foi acusado de ser malfeitor e falso profeta. Quando julgado inocente, foi condenado pelos judeus. Preferiram libertar a Barrabás que a Jesus Cristo. Preferiram libertar um assassino que o inocente Jesus Cristo. Preferiram um pecador ao Justo de Deus. Jesus Cristo foi morto como malfeitor. O mundo dizia que ele deveria morrer. Jesus mesmo disse que ele era a justiça e a verdade. Mas, o mundo “em nome da justiça” condenou ao Senhor Jesus Cristo. Ele foi cortado da terra dos viventes como um malfeitor pelos homens. Ele foi morto como malfeitor. Os judeus o expuseram a grande desonra. Dizendo ao mundo que Jesus era culpado. Mas, o contrário foi mostrado ao mundo inteiro.
Irmãos, Jesus diz que o Espírito veio para convencer o mundo. No verso 10 de João 16 diz: “da justiça, porque vou para o Pai, e não me verei mais”. Note que neste verso Jesus diz “PORQUE VOU PARA O PAI”. Cristo foi rejeitado pelos homens. Mas, foi aceito no céu pelo Pai. Em Atos 2.22, depois do derramamento do Espírito, Pedro ousadamente proclama: “Varões israelitas, atendei a estas palavras: Jesus, o Nazareno, varão APROVADO POR DEUS diante de vós com milagres, prodígios e sinais, os quais o próprio Deus realizou por intermédio dele entre vós, como VÓS MESMOS SABEIS”. O apóstolo Pedro pregando no poder do Espírito afirma expressamente que Jesus era um homem aprovado por Deus. Ele recebeu aprovação de Deus e não dos homens. Mostrando que o julgamento do homem é pecaminoso. É uma justiça pecaminosa. Porque julga segundo a carne.
Jesus foi ressuscitado por Deus (At 2.24). Não ficou na morte, mas venceu a morte e o seu poder. Ele foi exaltado a direita de Deus e por isso, Ele derramou o Espírito Santo (At 2.33) para convencer os homens de sua falsa justiça. Porque Jesus Cristo foi exaltado acima de todas as coisas. Ele foi feito Senhor e Cristo.
As pessoas foram convencidas de que sua própria justiça não leva a nada. Que não podem encontrar a salvação em sua própria justiça por ser pecaminosa. Foram batizadas em nome do Senhor Jesus Cristo. Receberam o perdão dos pecados decorrente da justiça que vem da cruz. Correram para a justiça de Deus que é o Senhor Jesus Cristo que salva os pecadores arrependidos.
Nós fomos convencidos dos nossos pecados e da nossa falsa justiça. E por isso corremos para Cristo. Queremos a sua justiça. Quando não conhecíamos a Deus, éramos seus inimigos. Mas, pela justiça de Cristo somos seus amigos. Não vemos a Jesus com os nossos olhos físicos. Mas o vemos com os olhos da fé. Ele está a direita de Deus Pai intercedendo por nós. A Escritura Sagrada testifica isto claramente, que Ele foi para junto do Pai, como nossa justiça.
Você crê na justiça de Cristo? Ela salva você de seus pecados? Lembrem-se que o mundo é quem não reconhece Cristo como sua justiça. Mas nós que somos cristãos reconhecemos que somos justo por causa da justiça de Cristo. Fomos convencidos de que Jesus é a justiça para todos que querem ser salvos dos seus pecados. Esta é a grandiosa obra do Espírito Santo em nossas vidas. Nos mostrou onde devemos buscar a justiça santa. A justiça que nos livra da ira de Deus.

3. Convencer o Mundo do Juízo.

Que juízo é este que Jesus está falando que o Espírito Santo convencerá o mundo? É o juízo condenatório de Cristo. É o dia em que todas as criaturas serão julgadas. Naquele dia Cristo separará os seus fiéis dos infiéis. O Senhor Jesus Cristo diz que o Espírito Santo convencerá o mundo “do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado” (Jo 16.11). O príncipe do mundo é satanás. Ele é o sedutor do mundo. Ele é aquele que governa os corações dos incrédulos. Ele é o príncipe do mundo pecaminoso. Ele tenta criar seu reino. Ele tenta destruir o reino de justiça do Senhor Jesus. Foi ele quem instigou os judeus e as massas dos gentios a crucificarem a Jesus Cristo. Ele pensou que tinha vencido o Cristo, crucificando-o.
Mas, uma verdade foi mostrada a satanás. Que ele não domina o mundo. Mas, Deus domina tudo e a todos. Satanás descobriu que Deus usou a sua arrogância para cumprir a sua vontade. Sem querer ele fez a vontade de Deus. A crucificação de Cristo foi a certeza do juízo de satanás. Ele foi vencido na cruz. Ele foi condenado para sempre já na cruz. No último dia a sentença será manifesta claramente “quando o diabo, o sedutor do mundo for lançado dentro do lago de fogo e enxofre” (Ap 20.10).
O mundo por aceitar o domínio de satanás e crucificar a Cristo já está condenado no seu pecado. A sentença já é conhecida. Satanás já sabe que lhe falta pouco tempo. Ele sabe que a sua hora estar chegando. Viver no pecado é desprezar a Cristo e caminhar para o inferno. Mas, o Espírito Santo não deixa todos morrerem nos seus pecados. Ele convence as pessoas pela pregação do evangelho. Ele convence as pessoas dos seus pecados. Convence as pessoas da justiça de Cristo e condena a sua própria. Ele também convence as pessoas do juízo que estar por vim. Porque todos aqueles que permanecem no pecado estar condenado. Quem não crê no Filho de Deus será condenado. Porque a mensagem do evangelho tem dois lados. Quando o evangelho é pregado o Espírito Santo age nas pessoas e as regeneram para a vida em Cristo. E o outro lado é quando o evangelho é pregado e as pessoas não crêem. O Espírito Santo endurece o coração das pessoas. Não é culpa do evangelho nem do Espírito Santo, mas do próprio homem que rejeita a Cristo com seu coração duro.
Nós estamos aqui porque fomos convencidos do nosso pecado, da justiça de Cristo e da nossa justiça que é pecaminosa e do juízo que virá sobre aqueles que não querem servir a Cristo. Nós queremos e fugimos para Cristo para não ser condenado. Por isso, vivam como cidadãos do reino de Cristo. Se afastando do pecado e de toda aparência do mal.
Amém.

João 14.27: Jesus Cristo nos Deixa a Sua Paz

 Leitura: João 14.16-31            Pr. Alexandrino Moura
Texto: João 14.27

Amados irmãos no Senhor Jesus Cristo.

A paz é o que o mundo procura para o fim das guerras, dos problemas, das dificuldades na vida. Para o mundo a paz é a ausência de problemas, dificuldades. É um bem estar na vida humana. Onde seus ideais são valorizados sem preconceito e sem violência. Um conceito longe daquilo que a Bíblia ensina. A Bíblia ensina que mesmo estando em tribulações, ainda assim o cristão pode ter paz. Tiago diz: “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações” (Tg 1.2). Parece loucura o que Tiago está dizendo. Porque para o mundo a paz é não ter problemas, nem tribulações na vida e nem guerras. Mas, Tiago está dizendo o contrário. Ele está dizendo para estarmos felizes quando passarmos por várias provações. Não devemos ficar tristes. Mas devemos regozijar.
Que tipo de paz é essa? Como eu vou ter paz estando cheio de dificuldades e problemas? Como vou descansar em paz? Como meu coração vai sossegar ao colocar a cabeça no travesseiro e dormir tranqüilo cheio de dificuldades e problemas? De onde vem esta idéia de paz, que apesar das dificuldades e sofrimentos devo permanecer em paz? Irmãos, esta paz é o próprio Senhor Jesus Cristo que está ensinando. Ele nos promete essa paz. Hoje nós vamos ver como é grandiosa a promessa de Cristo para nós.
Por isso quero pregar a palavra de Deus no seguinte tema:

Tema: Jesus Cristo nos Deixa a Sua Paz
1. A Natureza Desta Paz.
2. Quem nos Dar Esta Paz.
3. O Efeito Desta Paz na Vida da Sua Igreja.

1. A Natureza Desta Paz.

Amados irmãos, a Palavra de Deus fala da paz de Cristo de uma maneira maravilhosa. Não é qualquer paz. Não é uma paz que podemos ir a uma loja e comprar um pouco desta paz. Mas esta paz é um dom concedido por Jesus Cristo. Como ele mesmo expressa de uma maneira maravilhosa em sua Palavra: “Deixo-vos a paz, a minha paz eu vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14.27). Não existe coisa tão maravilhosa como receber a paz de Cristo. Esta paz está no crente.
As pessoas não regeneradas não têm paz. Porque ter paz é estar em paz com Deus. Estando fora da comunhão com Deus não há paz. Isto já foi verdade para todos nós. Entramos neste mundo contra Deus, porque somos parte da rebelião que começou com Adão e Eva no paraíso. Romanos 5.10 diz: “Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida”. O apóstolo Paulo está dizendo que nós éramos inimigos de Deus. Lutávamos contra Deus. Queríamos destruir seu reino. Nos rebelávamos todos os dias contra Deus. Tudo o que fazíamos militava contra os princípios de Deus. Essa era a nossa realidade longe de Deus. Era um estado de morte. Aprisionamento nos domínios do diabo e do pecado.
Porém, Cristo nos reconciliou com Deus. Cristo nos trouxe para o lado de Deus. Deixamos de ser inimigos de Deus. Houve uma trégua entre nós e Deus. Deus não está mais irado conosco. A hostilidade contra Deus cessou. Porque viemos para o seu lado. Deus não quer mais nos consumir com sua ira, mas nos amar. Porque Jesus Cristo assinou o trado com Deus por nós. O tratado é o seu sangue derramado na cruz do Calvário. Este tratado, esta aliança declara que temos paz com Deus. O apóstolo Paulo sabia muito bem o que traz a paz com Deus. Efésios 6.15 diz: “Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz”. É o evangelho que leva uma pessoa a ter paz com Deus. É o que faz uma pessoa deixar de guerrear contra Deus. Este fato está consumado por Jesus Cristo. Como diz Romanos 5.1: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Nós que confiamos em Cristo estamos redimidos e declarados justificados por meio da fé. Nossos pecados são perdoados, cessou a rebelião, a guerra terminou e nós temos paz com Deus. Esse é o maravilhoso propósito de Deus na salvação. Um indivíduo perverso, pecador e vil não pode estar na presença de Deus. Algo precisa acontecer com esse pecador. Ele precisa ser lavado no sangue de Cristo. Precisa nascer de novo. Precisa experimentar o novo nascimento para assim ter paz com Deus. Deus não salva pessoas para ser rebeldes. Deus não preparou a cidade santa para pessoas perversas morarem nela. Antes é para aqueles que têm paz com ele. E foi exatamente isto que Cristo fez lá na cruz, quando ele resolveu morrer pelos nossos pecados. Quando resolveu sozinho levar sobre si os nossos pecados. Na crucificação o inferno veio até ele e ele desceu ao inferno na cruz. Sofreu as agonias e os tomentos do inferno para nos reconciliar com Deus. Por isso que a Palavra de Deus diz que nós não somos inimigos de Deus. Mas que estamos em paz com Deus.
É como se existisse um abismo entre nós e Deus. Sem podermos chegar ao outro lado sem cairmos no abismo e morrermos. Então Cristo se tornou a nossa ponte para chegarmos do outro lado até Deus. Cristo preencheu o vazio, tomando a mão de Deus e a mão do homem unindo-as num aperto de mão. Jesus Cristo nos aproximou do Pai pelo trabalho que Ele fez na cruz. É isso o que o apóstolo Paulo diz em 2 Coríntios 5.18-19: “Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação”. Este é o coração do evangelho para nós. Deus tomou a iniciativa para nos reconciliar consigo mesmo. Ele nos buscou e entrou em paz conosco através de Jesus Cristo.
Esta paz com Deus que foi consumada em Cristo na cruz é o que nós experimentamos agora. Por isso Jesus disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz eu vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”. Ela é a tranqüilidade da alma, uma paz estabelecida, positiva que afeta as circunstâncias da vida. Ela é uma paz agressiva; em vez de ser vitimada pelos acontecimentos, ela os ataca e os domina avidamente. Essa paz vem do céu. É sobrenatural. E, é exatamente o que Paulo diz em Filipenses 4.7: “A paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”. A paz de Deus não é baseada em circunstância como a paz do mundo. Ela não desaparece quando surgem problemas, doenças, aflições. Ela excede o entendimento do homem carnal. Para o homem carnal não faz sentido. Quando um cristão enfrenta problemas na vida e permanece em paz, o mundo não entende. Porque essa paz vem de Deus. Não é imaginada por homem algum. Em Filipenses 4.7, Paulo usa a palavra “guardará”. Esta palavra não significa apenas “vigiar”. Ela muitas vezes é usada em um sentido militar, significando “ficar em um posto e guardar contra a agressão de um inimigo”. Quando a paz está em guarda os assaltos do mundo não o atingirá. Ela não permitirá que a preocupação consuma o coração e atinja nossa mente.
Essa é a paz que nos faz ter confiança em Deus. Que nos faz ficar firme. Esta é a paz que acalma o coração após a tempestade do Calvário.

2. Quem nos Dar Esta Paz.

Irmãos, a paz de Deus não pode ser obtida pelo mundo. O mundo não pode dar a paz verdadeira. A paz do mundo é ilusória. É temporária, ou melhor dizendo, é uma paz falsa. Cristo nos dá a sua paz. Ele diz: “A MINHA PAZ VOS DOU”. É a paz pessoal de Jesus Cristo que Ele mesmo está nos dando. É a mesma paz que acalmou seu coração no meio dos zombadores, odiosos, assassinos, traidores e tudo mais que enfrentou em sua vida. Em meio a perseguição e sofrimento permaneceu inabalável em sua paz. Ficou calmo nos momentos mais difíceis de sua vida. Essa paz de Jesus Cristo foi o que deixou Pilatos perturbado e muito furioso. Mas, Jesus permaneceu calmo em sua paz. E, é exatamente essa paz que Jesus Cristo nos dá. Ela é destemor e confiança persistentes. Cristo é a fonte da paz. Assim como Pedro pregou poderosamente: “A palavra que Deus enviou aos filhos de Israel, anunciando-lhes o evangelho da paz, por meio de Jesus Cristo” (At 10.36). Como também Paulo ora: “O Senhor da paz, ele mesmo, vos dê continuamente a paz em todas as circunstâncias” (2 Ts 3.16). Jesus nos dá sua própria paz pessoal. Ela nos ajudará nas batalhas espirituais.
Através do Espírito Santo, Ele concede a sua paz. Um dos aspectos do fruto do Espírito é a paz. O Espírito Santo dá aquilo que é de Jesus Cristo. Como João 16.14 diz: “Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar”. Tudo o que Cristo conquistou, o Espírito Santo recebe de Cristo para nos dá. Veja que Cristo diz: “não vo-la dou como a dá o mundo”. Ele dá através do Espírito Santo, o Espírito da verdade que o mundo não pode receber.
A paz no mundo é um mito. Porque não existe paz no mundo. A maior busca das pessoas pela paz é apenas uma tentativa de fugir dos problemas. É por isso que buscam a paz por meio do álcool, drogas ou outras formas de escapismo. Longe de Deus não há paz. Os descrentes buscam paz onde não há paz. Apesar do esforço humano para buscar e encontrar a paz desesperadamente, nunca encontrará a paz. Sabe por que não encontrará a paz verdadeira? Jeremias 17.9 responde dizendo: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?”. Enganoso é o coração. Enganoso é o coração do homem e desesperadamente corrupto. Isaías 48.22 diz: “Para os perversos... não há paz, diz o SENHOR”. Por isso as pessoas não podem encontrar a paz. Porque os homens são perversos; sem amor a Deus.
Nos dias do profeta Jeremias toda a terra de Judá estava passando por um momento difícil, porque um grande exército estava marchando para Jerusalém, a fim de levar as pessoas para o cativeiro. Este exército estava tirando a paz da terra de Israel. Era uma experiência jamais experimentada pelos judeus. Por isso Jeremias 6.14 diz: “Curam superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz”. Falava-se muito de paz, mas não havia paz genuína. Em Jeremias 8.15 ainda diz: “Espera-se a paz, e nada há de bom; o tempo da cura, e eis o terror”. E Jeremias 14.19 diz: “Acaso, já de todo rejeitaste a Judá? Ou aborrece a tua alma a Sião? Por que nos feriste, e não há cura para nós? Aguardamos a paz, e nada há de bom; o tempo da cura, e eis o terror”. Também Jeremias 16.5 diz: “Porque assim diz o SENHOR: Não entres na casa do luto, não vás a lamentá-los, nem te compadeças deles; porque deste povo retirei a minha paz, diz o SENHOR, a benignidade e a misericórdia”.
O profeta colocou o dedo na ferida do povo. A ferida estava aberta e inflamada. O povo não obedecia ao Senhor. Não queria servir ao Senhor. Por isso, viviam longe de Deus. Afastado da presença de Deus. Por isso, o Senhor retirou a sua paz. O povo não podia sentir a paz de Deus, porque Deus a retirou. O Senhor dá a sua paz somente aqueles que o serve. Aqueles que se compromete a servi-lo. A paz de Jesus que Ele nos dá nos conforta. Não nos deixa perturbado. Mas confiante em suas promessas.

3. O Efeito Desta Paz na Vida da Sua Igreja.

Qual é o efeito da paz de Cristo na sua igreja? Qual deve ser a nossa atitude com respeito à paz de Cristo como sua igreja? Jesus nos ensina a ter uma atitude correta com respeito a sua paz em nossas vidas. Ele diz em João 14.27: “Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”. Nós devemos ser capazes de nos apossar dessa paz. Porque ela é nossa. Jesus nos deu. A sua paz ele nos deu. Não é de outra pessoa essa paz. É a paz de Cristo que ele está nos dando. Essa paz deve ser aplicada em nossas vidas.
Quando alguém está com o coração perturbado é porque não crer em sua promessa de paz. Porque quando temos a paz de Cristo à ansiedade e o sofrimento não vão tirar essa confiança em Deus. Pelo contrário, ela nos ajuda a enfrentar as dificuldades. A paz de Cristo é uma fonte de ajuda para nós. Porque ela nos ajuda a fazer a vontade de Deus.
Colossenses 3.15 diz: “Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos”. Paulo estava exortando os colossenses a dependerem inteiramente da paz de Cristo. Assim eles aprenderiam a deixar a paz de Cristo ser o árbitro em suas decisões. Você está com problema? Está querendo tomar uma decisão em sua vida? Deixe a paz de Cristo dirigir a sua vida. Deixe-a mostrar o caminho. Isto se aprende estudando a Palavra de Deus. A palavra de Deus deve ditar sobre as nossas decisões. Qualquer decisão em nossas vidas deve ser conforme a vontade de Deus. Qualquer decisão. Não importa qual seja a decisão. A pergunta a ser feita no momento da decisão é esta: “é à vontade de Deus que eu faça isto?”. Se a palavra de Deus permite, siga em frente. Siga na paz de Cristo. Se a Palavra de Deus diz que é errado, pare imediatamente. Olhe para Deus e obedeça. Deixe a paz de Cristo decidir.
Porque a paz de Cristo nos leva a confiar em Deus e em Cristo. João 14.1 diz: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim”. Essa paz causa o efeito de confiarmos em Deus apesar de todas as dificuldades. Deus é a nossa rocha. A nossa fortaleza bem presente. Nada nos tornará covarde tendo a paz de Cristo. Quando temos a paz de Cristo, nem a morte nos assusta. Durante a reforma, muitos irmãos morreram. Mas, qual era a atitude daqueles crentes? Quando eram queimados vivos não ficaram desanimados e chorando. Pelo contrário, muitos cantaram salmos ao Senhor. Por que fizeram isto? Porque a paz de Cristo habitava em suas vidas. Essa é a paz que devemos ter até nas piores dificuldades. Quem está nos ensinando a não ficarmos perturbados? É Jesus Cristo. Quando Jesus falou estas palavras para seus discípulos, qual dia era? Era quinta-feira. Quinta-feira feira à noite. E qual era o dia seguinte? Era sexta-feira. Sexta-feira era o dia seguinte. O que iria acontecer na sexta-feira? Ele iria morrer. Iria se entregar por nós na cruz. Mas, como Cristo estava na quinta-feira? Desesperado? Não, não estava desesperado. Como Ele estava quando estava sendo julgado? Estava perturbado? Não, não estava perturbado. Como estava nosso Senhor? Estava em paz com Deus. Estava confiante em Deus. Não se desesperou, mas antes confiou em seu Pai. Foi esta paz que Ele nos deu.
Essa é a paz que Jesus nos prometeu. Não apenas nos prometeu. Ele nos deu essa paz. Essa paz é nossa. Ninguém a tira de nós. É por isso que nós devemos confiar cada dia mais em Deus. Porque longe de Deus não há paz. E Ele todos os domingos nos lembra dessa paz. Tanto no início como no fim dos cultos. Ele nos dar a sua paz ao chegarmos a sua casa de oração. E ao término do culto Ele despede sua amada igreja com a sua paz. Cristo está conosco. Ele nos dá a sua paz para vivermos confiante em Deus. Confiança em Deus é o efeito que essa paz causa em cada um de nós. Por isso, Cristo diz para nós: “Deixo-vos a paz, a minha paz eu vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.
Amém.

João 13.34-35: Cristo Nos Ordena a Amar os Nossos Irmãos

Leitura: João 13.1-33                   Pr. Alexandrino Moura
Texto: João 13.34-35

Amados irmãos no Senhor Jesus Cristo e prezados ouvintes!

O capítulo 13 do evangelho de João marca um momento decisivo no ministério de Jesus Cristo. O ministério público de Jesus junto ao povo de Israel tinha completado o seu curso e terminado em completa rejeição da parte deles a Jesus como o Messias. No primeiro dia da semana Jesus tinha entrado em Jerusalém em triunfo aos gritos entusiásticos do povo. Mas, o povo de Israel nunca entendeu o seu ministério e nem a sua mensagem divina. Pois em um dia estão dando honra a Jesus como se Ele fosse rei. Em outro momento estão gritando para crucificar a Jesus. Ele veio para o seu povo, os judeus, “e os seus não o receberam” (Jo 1.11). Então, por causa da rejeição e incredulidade dos judeus, Jesus antes da sua morte, passa as últimas horas de sua vida ensinando e encorajando os seus discípulos. Pois é a última noite em que Ele vai estar com seus discípulos antes de sua prisão, crucificação e morte. Falta algumas horas para Ele ser preso como um criminoso; acorrentado; cuspido; zombado; insultado e crucificado.


Mas antes de sua morte Ele quer ensinar a seus discípulos acerca do reino de Deus. Pois Ele está preocupado com seus discípulos. Ele sabia que após a sua morte os seus corações iriam se encher de tristeza. Por isso Ele faz questão de ensinar seus amados discípulos a confiarem em Deus. A primeira coisa que Ele ensinara naquela última noite foi sobre a humildade. Foi uma lição que nenhum dos seus discípulos esqueceram. De uma maneira amorosa e muito forte, Cristo reprova o orgulho humano e estabelece a humildade na vida cristã. Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus se senta a mesa e diz: “Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13.14-15). Essa humildade é a prova de um coração cheio de amor. Por isso em seguida Jesus disse para seus discípulos: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13.34-35). E, é exatamente sobre este amor que eu irei pregar nesta noite.
Eu vos proclamo a palavra de Deus no seguinte tema:

Tema: Cristo Nos Ordena a Amar os Nossos Irmãos
1. O Motivo de Cristo Exigir de Nós o Amor a Nossos irmãos
2. A Maneira de Amar Nossos Irmãos
3. A manifestação do Nosso Amor no Mundo

1. O Motivo de Cristo Exigir de Nós o Amor a Nossos irmãos

Irmãos, por que Jesus Cristo diz: “Novo mandamento vos dou: que ameis uns aos outros”? Por que Ele faz questão de exigir que amemos a nosso irmão? Ele exige amor de nossa parte para com nosso irmão por causa da queda no pecado. O homem foi criado para viver e não para morrer. Ele foi criado para a amar a Deus, seu Criador, e viver com Ele em eterna alegria para todo sempre. Mas quando o homem pecou, o amor que existia entre Deus e o homem foi quebrado pelo pecado. O homem passou a ser um ser que odeia seu criador. Ele odeia tudo o que Deus ama. Pois todas partes do homem se corromperam e ele é inclinado a odiar a Deus e seu próximo. Nós vemos isso logo no início após a queda. Vemos o casal, Adão e Eva, colocando a culpa um no outro; em seguida vemos Caim matando seu irmão Abel; mais adiante vemos Lameque matando um homem porque o feriu e matando outro homem somente porque o pisou. E esse ódio vai aumentando a cada dia entre os homens. A maldade do homem era muito grande quando Deus resolveu matar a todos os homens da face da terra com o dilúvio e começar uma nova humanidade com Noé e sua família. Porém, mesmo assim o pecado ainda está em Noé e sua família. E a geração que vem após Noé continua pecando contra Deus e seu próximo. Não vemos amor dos homens para com Deus e nem amor entre os homens. Os homens não amam a ninguém, a não ser o seu próprio ego. Não vemos ninguém mostrando o amor que Deus exige dos homens. Por isso Paulo está dizendo em Romanos 3: “Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer. A garganta deles é sepulcro aberto; com a língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios, a boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura; são os seus pés velozes para derramar sangue, nos seus caminhos, há destruição e miséria; desconheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos” (Rm 3.10-18). É por causa do pecado que Cristo exige que amemos uns aos outros. Ele não que ver ódio entre nós, mas amor! Por isso Ele nos dar o motivo de nos amar mutuamente e o motivo é que Ele nos amou tanto que nos escolheu em seu eterno amor! João 15.16 diz: “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda”. Jesus deixa bem claro que foi Ele quem escolheu a seus discípulos. Não existia nada em seus discípulos ou em nós que motivasse o amor de Cristo por seus discípulos e por nós. Mas, foi o seu eterno amor que nos escolheu. Como Paulo diz em Efésios 1.4-5: “assim como nos escolheu nele (em Jesus) antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade”. A nossa eleição é baseada no amor do Pai para conosco por causa de Cristo. Não por causa de nossos méritos. Mas somente por causa do seu imenso amor.

Em 1 João 4.10 diz: “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados”. E no versículo 19 ainda diz: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro”. Cristo exige que amemos os nossos irmãos. E qual o motivo para esse amor? O motivo é o seu amor em nossas vidas. Ele nos amou primeiro e não nós a Ele. Ele tomou a iniciativa em nos amar quando éramos seus inimigos e lutávamos contra Ele, seu reino e sua Igreja. aquele amor que existe antes da queda do homem no pecado que foi quebrado, Ele restaurou em nossa vida. Pois existe um ódio imenso dos homens para com Deus. Pois os homens não querem obedecer a Deus e nem se sujeitar ao seu governo. Pois há uma hostilidade entre Deus e os homens. Deus derrama sua ira sobre os homens por causa de seus pecados. E nós não éramos diferentes dos ímpios lá fora. Nós éramos inimigos. Não havia paz entre nós e Deus. Apenas ódio de nossa parte para com Deus.

E, é aí que nós vemos o amor de Deus em nossa vida através de seu Filho Jesus Cristo. Deus nos reconciliou consigo mesmo! Romanos 5.8 diz: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores e o versículo 10 diz: “Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida”. Deus nos reconciliou consigo mesmo quando ainda éramos seus inimigos e não fazíamos caso de sua vontade. Nós que éramos inimigos de Deus, Ele nos tornou seus amigos; nos reconciliando consigo mesmo. Tirando a hostilidade que havia entre nós. Ele cessou a guerra entre nós e Deus; e entre nós mesmos. Ele trouxe paz entre Ele e nós e entre nós mesmos. Essa reconciliação podemos chamar de amor. Existe motivo mais lindo do que esse para Cristo exigir que nós amemos uns aos outros? João 3.16 diz: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Deus nos amou tanto que deu o bem mais precioso que Ele tem... o seu Filho Amado.

Paulo diz em 2 Coríntios 5.18-19 o seguinte: “Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação”. O motivo de Deus exigir que amemos uns aos outros é que Ele nos amor primeiro com um imenso e terno amor. Um amor que não se pode explicar em palavras, mas nas ações de Deus, em Cristo, vemos um amor lindo e maravilhoso. Um amor perdoador; um amor doador. Porque Deus doou seu próprio Filho por amor de nós. Para desfazer o efeito do pecado em nossas vidas. Onde o pecado nos separou de Deus e nossos irmãos. Então, Deus restabelece através de Cristo novamente uma comunhão de amor entre Ele e suas criaturas; e entre nós homens e mulheres.

Esse amor podemos ver nas páginas das sagradas escrituras. Pois Ele envia pregadores para mostrar esse amor reconciliador. 2 Coríntios 5.20 diz: “De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus”. A pregação do evangelho é para reconciliar pecadores com Deus através de Cristo Jesus. E também para reconciliar pecadores no mesmo amor de Cristo. E, é isso que nós vemos na Ceia do Senhor. Onde pecadores totalmente diferentes estão sentados a mesa do Senhor com a mesma esperança e confiança nas promessas de Deus. Ele nos reúne na mesa do Senhor para mostrar que a sua obra de reconciliação através do sacrifício de Cristo é uma realidade em nossa vida. Porque estamos juntos com a mesma fé – mesmo nós sendo tão diferentes. Porque Ele nos reconciliou consigo mesmo e também nos reconciliou em um só amor em Cristo Jesus. Esse é o motivo porque Cristo exige que nós amemos mutuamente.
Mas qual é maneira que devemos amar nossos irmãos? Isso nos leva ao segundo ponto do sermão.

2. A Maneira de Amar Nossos Irmãos

Irmãos, qual a maneira de amar nosso irmão ou irmã? Na sua primeira carta 3.18 o apóstolo João diz: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos”. Amar é a virtude a ser cultivada na vida cristã. João está dizendo para não amarmos com superficialidade, ou seja, com um amor hipócrita! Um amor que não passa de uma mentira. Esse tipo de amor o mundo está cheio. Vemos esse falso amor nas novelas e filmes; nas pessoas no mundo; nos relacionamentos entre as pessoas nesse mundo. O que eles chamam de amor é na verdade egoísmo. As pessoas nesse mundo amam por interesse. É um amor interesseiro. É um falso amor que nem merece ser chamado de amor.

Porém, o amor que Cristo exige de nós é um amor diferente do que estamos acostumados a ver nesse mundo. Pois a maneira como devemos amar nosso irmão e irmã é diferente. Devemos amar os nossos irmãos e irmãs como Cristo amou! Jesus diz o seguinte: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros” (Jo 13.34). Ele diz que devemos amar uns aos outros. Mas não amar como o mundo ama; com um egoísta e hipócrita! Jesus diz que devemos amar “assim como Ele nos amou”. E qual a maneira que Ele nos amou? De que maneira podemos ver esse amor em Cristo? Irmãos, o amor de Jesus cristo é um amor sacrificial! Ou seja, Ele sacrificou a sua vida por amor de nós. O amor verdadeiro, conforme a Palavra de deus, deve ser igual ao amor de Deus em Cristo Jesus. O amor não é um sentimento em primeiro lugar. O amor vem sim acompanhado de um sentimento – como de um homem por uma mulher ou de uma mulher para com um homem, por exemplo. Mas, se definirmos o amor dessa maneira não estamos falando do amor verdadeiro. Paulo diz em Efésios 5.25: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”. Se vocês prestarem atenção ao que Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, está falando, vocês não vêem Paulo falando de sentimento. Mas ele diz que o amor é sacrificial! Ele diz que o marido deve amor a sua esposa assim como Cristo amou a sua Igreja que “a si mesmo se entregou por ela”. Esse é o verdadeiro amor. Ele é sacrificial; ele é doador! O verdadeiro amor se doa a outra pessoa. Cristo se doou a Igreja a ponto de se entregar a morte por amor a sua Igreja. o amor de Cristo é um amor praticado. Ele não apenas fala sobre o amor, mas ele pratica o amor.

Irmãos, Jesus durante toda a sua vida na terra, a sua vida foi uma vida de renúncia por amor a sua igreja. ele desceu do céu se humilhando em figura humana; nasceu em um estrebaria e foi deitado em um cocho; pregou em sua terra natal e foi rejeitado; alimentou uma multidão e foi abandonado; mostrou um amor perfeito a todos os seus discípulos, a inclusive a Judas Iscariotes, mas mesmo assim ainda foi traído por um dos seus discípulos; foi vendido por trinta moedas de prata e traído com um beijo no rosto; foi como um criminoso; acorrentado; escarnecido; espancado; chicoteado; esbofeteado; cuspido; seus amigos lhes abandonou; ficou sozinho perante os ímpios; carregando todos os nossos pecados; foi levado ao lugar de morte; foi crucificado cruelmente; gritou em agonia infernais; seu Pai lhe abandonou no momento que mais precisava. Porém, Ele quis derramar sua vida na cruz do calvário por amor de nós. Por amor de nós Deus Pai matou seu próprio Filho. Como João 3.16 diz: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Deus deu... Ele deu o seu Filho Unigênito a nós. Para morrer por nós na cruz. Deus fez um sacrifício imenso em nos dar o seu único Filho. Por isso eu falei que o amor é sacrificial! Porque ele está disposto a si doar, a si dar pelo bem da outra parte amada. Um amor que se baseia apenas em sentimento não está disposto a si entregar pelo bem da outra pessoa. Cristo diz que devemos amor como Ele nos amou. E como Ele nos amou? Entregando-se na cruz do Calvário! Morrendo em nosso lugar, sem esperar nada em troca de nossa parte. Essa é a maneira que Jesus quer que amemos a nosso irmão e irmã!

Ele disse: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros” (Jo 13.34). O que Ele quis dizer com essas palavras? Será que o mandamento de amar é um mandamento novo? Não, não é um mandamento novo! Em Levítico 19.18 diz: “Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR”. E Provérbios 20.22 diz: “Não digas: Vingar-me-ei do mal; espera pelo SENHOR, e ele te livrará”. Em todos esses textos que acabei de citar, o SENHOR está reprovando o desejo de vingança e ódio contra o próximo. Mas Ele está exigindo amor para com o próximo. Então podemos ver que o amor ao próximo não é um mandamento novo, mas antigo. Pois ele é um resumo do amor a Deus e ao próximo.

A novidade em João 13.34 quando Jesus diz que “novo mandamento vos dou” é que devemos amar uns aos outros “como ele nos amou”. Pense na vida de Cristo! Seu exemplo de amor constante; pense na sua vida como um sacrifício de amor; é esse amor que devemos amar a nosso próximo. Amando de uma maneira voluntária, sem esperar nada em troca.

Irmãos e irmãs, a maneira de amar que Jesus exige de nós é imensa. Não é uma forma qualquer de amar, mas é um amor sacrificial. Um amor onde devemos nos sacrificar, quando possível, pelo nosso irmão ou irmã. Devemos nos dar, nos entregar em amor a nosso irmão. Devemos, se for o caso, morrer até pelo nosso irmão ou irmã! É isso que 1 João 3.16 diz: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos”. Irmãos e irmãs, Jesus Cristo quer que amemos a nosso irmão assim como Ele nos amou. Ele nos amou morrendo na cruz em nosso favor. E o que Ele exige de nós é um amor igual ao dEle. Por isso, devemos estar dispostos a nos sacrificar pelos nossos irmãos. Sofrer com eles e nos alegrar com eles. Devemos ser um em espírito e em verdade.

Irmãos e irmãs, “não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade”. O amor está em ajudar a nosso irmão ou irmã. O amor é ativo e se compadece. Ele age quando um irmão passa fome; ele age quando ver um irmão ou irmã vivendo em pecado e caminhando para o inferno. Ele não fica esperando apenas olhando, mas vai até aquele irmão ou irmã e chama-o de volta para Cristo. Ele chama o pecador ao arrependimento com palavras duras, mas firmadas na palavra de Deus. Ele não deixa o pecador ir para o inferno. Amor não é ver seu irmão pecando e não fazer nada. Em vez de fazer algo para livrar seu irmão ou irmã do inferno, fica falando, fofocando da vida do irmão que está precisando de apoio. Se você não ajuda a seu irmão que estar caminhando para o inferno, mas fica falando dele. Eu lhe pergunto se você é uma nova criatura; eu questiono a sua fé em Deus; eu questiono o seu amor; eu questiono se você está andando na luz. Pois 1 João 3.9 diz: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus”. Aquele que não faz nada para impedir que seu irmão se perca, estar dizendo que odeia a seu irmão. Ele está em trevas. Não conhece a Cristo e, é descrente. Porque “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Co 13.4-7). Esta é a maneira que Cristo quer que amemos a nosso próximo.

3. A Manifestação do Nosso Amor no Mundo

Como as pessoas nos conhecerão como discípulos verdadeiros de Cristo? Será através de milagres? Curas? Interpretação de sonhos? Como os ímpios conhecerão que somos discípulos verdadeiros de Cristo Jesus? Jesus cristo responde em João 13.35: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros”. Nós seremos conhecidos como discípulos de cristo pelo nosso amor ao próximo. Quando amamos de verdade o mundo pode observar e perceber que somos de Cristo. Que somos diferentes deles. Atos 2.47 diz: “louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos”. A maneira como os cristãos da igreja primitiva viviam era muito lindo. Pois havia amor no meio da igreja. se podia sentir o aroma suave do amor de Cristo no meio da igreja e na vida dos irmãos. Esse amor era tão grande que a igreja contava com a simpatia de todo o povo. O povo podia ver o amor na vida de cada cristão. Quando eles estavam juntos e como cuidavam um do outro; como se doavam em favor dos irmãos. Eles colocaram em prática o que Cristo ensinou por palavras e atos. Um amor doador; um amor sacrificial. Pois ninguém buscava os seus próprios interesses, mas tinham tudo em comum. João 15.12 diz: “O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei”. E em 1 João 2.10 diz: “Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e nele não há nenhum tropeço”. Quem ama a seu irmão anda na luz de Cristo. Mas quem não ama vive nas trevas e o amor do Pai não está nele.

Irmãos, a melhor maneira de ganhar as pessoas para Cristo é mostrar o amor de Cristo em sua vida. Pois não adianta nada falar de Cristo e de seu reino, se você não vive o que fala. A sua conduta como um cristão verdadeiro tem mais impacto na vida de um descrente que mil palavras. Não basta apenas falar de Cristo; é preciso viver para Cristo e com Cristo. Se você quer ganhar pessoas para Cristo, você deve viver com Cristo. Deixe as pessoas ver Cristo em você; deixe a luz de cristo ofuscar a visão de quem anda nas trevas; seja a luz do mundo; seja o guia para quem não tem esperança; seja a luz de Cristo em meio a este mundo corrompido; mostre o amor de Cristo na sua vida e todos conhecerão que você é um discípulo verdadeiro de Cristo. Amemo-nos uns aos outros; “não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade”.
Amém.